Aquecida, construção civil sustenta em maio o crescimento do emprego

O nível de emprego na construção civil brasileira aumentou 1,70% em maio na comparação com abril, o que equivale à contratação de mais 45.031 trabalhadores com carteira assinada. Com isso, no acumulado dos primeiros cinco meses de 2010, o nível de emprego no setor já cresceu 9,7%, com a expressiva contratação de mais 238.417 trabalhadores formais. Os dados são da pesquisa mensal do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV (Fundação Getulio Vargas).

O resultado volta a cravar um novo recorde de 2,695 milhões de trabalhadores com carteira assinada empregados na construção brasileira –mais uma vez, o mais alto patamar da série histórica.

Em 12 meses, o nível de emprego no setor aumentou 16,27%, o que corresponde a mais 377.064 trabalhadores empregados. “Os números mostram que a construção vem mantendo sua atividade bastante aquecida. Isso decorre do aumento do volume de investimentos no país, que resulta em um crescente número de obras”, comenta o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.

No Estado de São Paulo, o nível de emprego na construção em maio aumentou 0,53%, com acréscimo de 3.869 vagas. Com isso, o número de trabalhadores passou a 734.533 –outro recorde na série histórica. No ano, a alta atingiu 7,55% (+51.583 empregados). Em 12 meses, a elevação chegou a 12,99% (+84.456 postos de trabalho formais).

No município de São Paulo, o aumento foi de 0,3% no mês (+1.023 trabalhadores), elevando o número de empregados para 341.255 (também um recorde, com aumento de 6,27% no ano e de 13,48% em 12 meses).

No Estado de São Paulo, em termos percentuais, os destaques no nível de emprego da construção em maio foram as regiões de: São José do Rio Preto (+1,62%, o que equivale à contratação de 352 trabalhadores); e Sorocaba, com elevação de 1,38% (+1.053 empregados). As regiões que tiveram índices negativos no mês foram: Presidente Prudente, com declínio de 0,67% (-59 trabalhadores); Bauru (-0,52% ou 121 postos de trabalho a menos); e Santos (-0,12%, baixa de 33 empregos).

Brasil – Entre as regiões do Brasil, a que teve maior elevação em termos percentuais foi a Norte (+4,34%), seguida pela Centro-Oeste (+2,57%). A que teve maior aumento nominal foi a Sudeste, com mais 13.631 contratados.

Na construção brasileira, o emprego aumentou em todos os segmentos: obras (preparação de terreno, edificações, infraestrutura, obras de instalação e acabamento) e serviços (incorporação de imóveis, serviços de engenharia e outros). Na construção paulista, a elevação aconteceu em quase todos, com exceção do segmento de infraestrutura, que apresentou queda de 0,95% (-1.084 trabalhadores).

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