Emprego da construção em alta eleva estimativa de crescimento do PIB do setor

Em agosto, a construção civil brasileira empregou mais 48.576 trabalhadores, o que significou alta de 1,75% no nível de contratações do setor em relação a julho e um novo recorde de 2,82 milhões de postos de trabalho com carteira assinada da série histórica da pesquisa mensal realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) com parceria da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com isso, o nível de emprego do setor registrou aumento de 14,76% empregos formais no ano, com a inclusão de 362,7 mil trabalhadores. No total de 12 meses, a alta é de 16,51%, ou mais 399,5 mil empregados formais.

Em face desses resultados, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, estimou que "o PIB da construção deverá crescer entre 10% e 12% em 2010". Anteriormente, a previsão era de um crescimento de cerca de 9%.

No Estado de São Paulo, houve um saldo positivo de 6,8 mil contratações em agosto, um crescimento de 0,92% sobre julho. No acumulado de janeiro a agosto, a construção civil paulista contratou 66 mil trabalhadores (+9,67%), e em 12 meses, 74,6 mil (+11%). Ao final de agosto, o setor empregava 749 mil empregados formais no Estado, também um recorde na série histórica.

Na capital paulista, foram contratados 2.575 trabalhadores em agosto, o que representou um aumento de 0,75% no mês. No ano, o acréscimo é de 8,15% e, em 12 meses, a alta atingiu 10,28%.

O saldo final das contratações no Estado de São Paulo resulta do desempenho do nível de emprego de todas as regiões do interior paulista, com exceções de Campinas, onde houve redução de 1.741 vagas (-2,25% no nível de emprego), e de São José dos Campos, que registrou baixa de 0,51% (-372 trabalhadores).

O destaque positivo em termos percentuais do Interior foi pelo segundo mês seguido a região de Bauru, que ganhou expressivos 3.032 empregos no mês, aumentando em 12,38% o seu contingente de trabalhadores da construção civil. Veja no quadro abaixo:
Brasil – Entre as regiões do Brasil, a Norte permanece como a de maior elevação em termos percentuais, com mais 4.361 trabalhadores (+2,6%), seguida pelo Nordeste, que contratou 14.578 (+2,57%).

COMPARTILHAR
Anterior
Proxima