Crescimento do emprego na construção continua a desacelerar em outubro

O crescimento do nível de emprego formal na construção civil brasileira manteve a tendência de desaceleração em outubro. Foram contratados 16.345 trabalhadores, num aumento de 0,57% em relação ao número de empregados existente em setembro. Os dados são da pesquisa realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) com a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Ainda assim, o número de empregados formais na construção civil em outubro atingiu 2,863 milhões, novo recordo na série histórica. No acumulado de 2010, foram contratados 405,6 mil trabalhadores (+16,51%) até outubro e em 12 meses, 375,8 mil (+15,12%).

No Estado de São Paulo, a alta de outubro (+0,13%) no nível de emprego da construção foi um pouco melhor que em setembro, quando cresceu 0,09%. O saldo positivo entre contratações e demissões em outubro ficou em 956 trabalhadores. No ano, foram agregados mais 67,6 mil empregados formais (+9,91%) e em 12 meses, mais 63,9 mil (9,31%). Ao final de outubro, o setor superava os 750,6 mil empregados formais no Estado, também um recorde na série histórica.

O desempenho do emprego na capital paulista, entretanto, puxou para baixo a média do Estado de São Paulo. Na cidade de São Paulo, o saldo do emprego pendeu para as demissões: foram fechados 304 postos de trabalho em outubro, baixa de 0,09% em relação a setembro. No ano, o acréscimo de emprego na cidade de São Paulo foi de 8,27% e, em 12 meses, a alta é de 8,10%.

Pelo Interior, a região de São José dos Campos também foi responsável direta pelo saldo modesto do mês. Na região, foram fechados postos de trabalho (-2,38%). Em termos percentuais, a Regional de Santos apresentou o melhor desempenho no Estado, com alta de 2,49% ou mais 697 postos de trabalho.

Brasil – Entre as regiões do Brasil, a Nordeste foi novamente a de maior elevação em termos percentuais, com mais 1,46% ou 8.678 trabalhadores, seguida pelo Sul, que contratou 1.688 pessoas (+0,43%). Por outro lado, a região Norte, que vinha registrando altos índices de empregabilidade na construção civil desta vez contabilizou baixa de 0,32%, com a dispensa de 558 pessoas.

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